sábado, 25 de agosto de 2007

Tempo.

Já pensei em tudo. Quer dizer, quase.
Podia dar-lhe algumas facadas, estrangulá-lo com arame farpado, arrancar-lhe as unhas das mãos com alfinetes, depilá-lo com cera a 100 ºC, morder-lhe os lábios até sangrar, furar-lhe o tímpano com um florete, cortar-lhe os pulsos com uma rebarbadora, passar-lhe a ferro a roupa vestida, castrá-lo sem anestesia, rodar-lhe a cabeça 360º, espalhar-lhe super cola 3 pelo corpo todo, lavar-lhe os olhos com diluente, encher-lhe a casa com CO e enterrá-lo ainda vivo.


Mas... Não, que isso dói pouco... :)

Para nosso bem, vou guardar as minhas sádicas tensões no baú das inutilidades e esperar... Esperar-te. Dar lugar de destaque na minha vida a este tempo que, por enquanto, nos separa. E aproveitar a força das saudades que sinto para regular a minha sanidade mental.
Porque, afinal, é por ti que me vou apaixonar, depois de todo este tempo passar.

Sem comentários: