quinta-feira, 26 de junho de 2008

És tu.

Deixo aqui estas linhas sem qualquer inspiração por perto. Só me apraz escrevinhar o teu nome no meu coração, durante horas incansáveis, com cores garridas e permanentes. Sonho com a tua vinda em todos os sóis e luas da semana, praguejando a cada momento que não te tenho aqui. És simples de se gostar. És o espelho que me deixa bonita, és o jeito do meu andar, pequenino mas confiante, na rua onde já mais ninguém importa. És o sol da minha praia ao poente e és o cheiro a maresia na minha pele. És a porta para o melhor de mim, és o vidro da janela que beijo quando ouso brincar de criança. És o meu riso, és o meu esgar, és o meu olhar maroto. És o texto e o poema, que se fundem na tímida frase de um amor crescente. És a partilha, és a sapiência, és a cura dos meus dias. És a minha pessoa noutro ser e noutra alma. És tu a coragem, és tu a música que me acalma e adormece. És tu, quando sorrio, e és tu, só tu, que vens ao meu caminho.
És tudo o que preciso, agora e aqui.


(A ti, J., porque és tu.)

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