Vens colar-te a mim, ou vou eu buscar-te? Começo a achar que o meu jeito de mel não é fascínio para a tua colmeia. Pegas-me com descontracção e eu alinho. O chão que me tiraste dos pés foi para longe e, desde então, apenas calco terreno da tua propriedade. Brincas comigo como quem joga ao berlinde, sem francamente te importares com as pancadas que dou. Vês problema na equação mais simples, mas pudera, matemática nunca foi teu forte. Sei que gostarias que te salvasse da solidão que construíste. No entanto, sou eu que preciso ser salva da garra de paixão com que me fazes tua, no momento em que cruzas os teus lábios nos meus. Prometo acordar-te todas as manhãs com um sorriso; até sirvo o almoço a horas e faço o teu prato preferido ao jantar. Mas, por favor, diz-me que vais lá estar quando me aproximar da cama, nas trevas dos meus inconsoláveis lençóis, que não descansam até à tua chegada.
1 comentário:
Parece q temos mais em comum do q eu pensava. É tao giro quando lemos algo e pensamos "este texto aplicava-se tao bem na minha situaçao!!"
Gosto mesmo :)*
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