E quando se pensa que a chuva já parou de cair e que o vento ficou a dormir, voltamos o queixo para baixo e molham-se os olhos de novo. Nós, sem força para os contrariar. Não mais. É aí que quebramos, é quando damos conta do que está realmente debaixo dos escombros que têm sido os dias. Ora morango amargo, ora chocolate calórico. Coisas que podiam ter um sabor diferente, mas que por aquilo que sabemos, por aquilo que sentimos, perde um pouco o brilho. Há sempre um mas, um e se, uma parede mais forte que se levanta entre nós e a paz. Espera-se que a porta se abra, uma qualquer, uma que dê para um sítio certo, que não seja preciso pôr a medo o pé no novo chão antes de avançar para ver se é seguro. E deixar a trouxa enterrada no passado.
Porque essa é a única coisa que cabe a mim fazer e nem isso consegui.
Porque essa é a única coisa que cabe a mim fazer e nem isso consegui.
VLC plays: Os Azeitonas - Anda comigo ver os aviões
3 comentários:
Irás conseguir uma dia (:
Beijinho*
És tão parva.
1º passo: perceber o mal
2º passo: perceber que não precisa do mal
3º passo: a indefinição
4º ?
Já passavas para o 4º passo digo eu, tóninha.
relembre-se que por mais adversa a situaçao nao existe nada pior que nao aceitar os factos, nao conseguir viver porque algo que advém do passado.
Erga-se cabeça e prossiga.se vida
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