E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros,
Nas pontes, nas ruas...
Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura
Ora amarga, ora doce
Para nos lembrar que o amor é uma doença
Quando nele julgamos ver a nossa cura...
Colei a música à minha realidade e apeteceu-me gritar com as paredes, sair a correr para algum sítio em que o meu vício se tornasse menos profuso, como se planta fosse e me tivessem enraivecido de seiva, agora abundante num chão pouco seguro. Medonho, desnivelado, ambíguo. Ir por um caminho que nem eu sei se existe, sem pausas para café, sem protecções laterais, sem semáforos ou rotundas. Só ir, sem nada, sem ninguém a estorvar, sem meter o bedelho nem deixar que narizes se aproximem. Vou porque sim, porque me apetece. Porque ME apetece. Porque agora sinto força e vejo o chão desnivelado, mas não quero saber, porque não vou pelo chão, vou a voar. As asas?!... Não interessam. Se interessassem, não as teria(s) cortado.
VLC plays: Ornatos Violeta - Ouvi dizer
1 comentário:
por vezes colamo-nos a uma realidade que nao a nossa mas que pensamos seriamente ser a nossa, ser a que pretendedos, quando no fundo da questao a realidade é outra, tudo que corre por baixo dos nossos pés em nada é diferente, apenas onde os pés sao levados pela força da fortade propria que tornam as coisas diferentes
tens geito para coisa ^^
dizem que exprimir faz bem, mas fazia melhor nao termos que ter essa nessecidade
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