quinta-feira, 1 de julho de 2010

Muralha.

Sinto-me uma criança medrosa, que tanto quis ir ao mar e depois nem molhar os pés conseguiu.

Hoje senti que tenho feridas que não sararam com a minha capa impermeável. Por incrível que pareça, comparo olhares, situações e palavras que não têm a mesma família nem a mesma cor de olhos, mas o medo do previsível está lá. Onde é que eu já vi isto?

Às tantas tenho medo é de mim.

VLC playsMolly Johnson Melody

3 comentários:

Alguém... disse...

Ter medo de ti mesma e ter consciencia disso não é tão mau do que medo de outrem...digo eu, mas quem sabe.

Beijinho*

Ela que veio da espuma do mar... disse...

Não sei... outra pessoa sempre podes viver sem ela. Já sem ti... :)

Obrigada, beijinho*

Dário Pinto disse...

Não o tenhas, afinal tu és...tu. E sermos nós, quando o somos, garante a singularidade de um passado que nos ensina a sermos melhores no futuro.

A vida pode não ser uma linha recta, pode até ter rotundas, mas o que interessa é saberes para onde queres ir, ou pelo menos como queres ir.


Um beijo :)