segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Estranha.

Há dias sem chão. Passos idos ao engano, fortes motivos para ficar parado.
Silêncios amargamente escondidos por risadas grotescas, sem sentido, delineadas com doce impostura.
Espelhos virados do avesso... Já não sabes, já não conheces, já não consegues olhar.
Papel, caneta, letras, esquissos. Imagens desbotadas, ramos de vida acabados em beco.
Há dias marcados, há noites bonitas.
Bem me quer, mal me quer, folhas caídas, memórias no vento, lua cheia.
Há dias em que a razão já não existe... e és tu a suportar o chão.

5/11

2 comentários:

Anónimo disse...

Qualidade :)

Anónimo disse...

As palavras que nunca Te direi.
Em simples gestos.
Bons e maus.
Tu.