sexta-feira, 4 de julho de 2008

Diz que sim.

Palavras prosaicas estão para esta noite como o zé cabra está para a música. Mais apetece atirar fora estas letras encavalitadas, presunçosas e altivas, com a mania que expressam sentimento fácil de rabiscar. Não, hoje não vou metaforizar nem dar vida a inanimados. Hoje, não vou ditar regras ortográficas nem encher-te de frases sonantes, metodicamente escritas para o teu peito. Hoje, não quero demorar-me a concluir que te adoro e que sinto a tua falta. A noite cresce sem graça, sem ardor. É fria e cortante, magoa e arrepia. Hoje, sou mulher alegre sem sorriso, sou amor incompleto.
Hoje, faltas tu... e a culpa é minha.
Desculpa. Não por hoje, mas por todos os dias que, em presença, não sou tua. Em presença. Porque mais ninguém me tem tanto como tu.

1 comentário:

ineiiizi disse...

A facilidade com que tu expressas o q se passa dentro de ti.... adoro e invejo! Eu apenas consigo escrever naqueles dias em que a cabeça ou o coraçao dominam. Apenas um e não os dois em conjunto... já tentei, e apaguei sempre o que escrevi, porque saia sempre uma grande salganhada.
Mais ainda, pralem de escreveres o q sentes, sem me conheceres escreves o que eu sinto... isso sim é de mérito! Escreveres para chegar ao peito de uma pessoa e acabas por chegar a coraçoes que nem conheces...

obrigada por deixares q eu leia estas coisas =) *